OS MACRO-DESAFIOS DA COMUNICAÇÃO EPISTEMOLÓGICA NO ENSINO SUPERIOR ANGOLANO
Palavras-chave:
Comunicação epistemológica, Discurso, Ensino superiorResumo
O presente ensaio científico segue os vestígios de que tipologia de ciência é a comunicação, aventando a suposição de, em face de querelas epistemológicas e de contextualização histórico-social, constituir-se como uma ciência embrionária tardia. Para isso, investiga-se, ab initio, a categorização da comunicação epistemológica e o mapeamento bifurcante das ciências sociais. A dimensão estética da comunicação epistemológica enfatiza a educação de esperança através duma pedagogização preventiva que sustenta a alfabetização do homem da cuja qual resultam o direito inalienável à maturação intelectual e o pressuposto ontológico contra a recusa pedagógica à estreiteza científica e à ignorância enciclopédica. Na tríplice dimensão do tempo, essa promiscuidade pedagógica reinante instrumentaliza, entretanto, um princípio moral docente segundo o qual chumbar alunos é proibido, mesmo que mal saibam escrever e falar. Neste dealbar do milénio, tanto quanto o diz Murcho, agora já estamos na situação em que alguns docentes mal sabem escrever e falar – os produtos do sucesso académico já estão nas universidades a perpetuar o atraso escolar nacional. As instituições académicas devem ser, efectivamente, centros vivos de estudo, centros de vida cultural, centros de transmissão e produção de conhecimento. Uma verdadeira universidade tem de purgar pela qualidade, porque o excesso de profissionalismo robotiza o docente e guilhotina a excelência pedagógica. Por fim, este artigo pretende contribuir para o debate epistemológico e metodológico da comunicação sui generis.
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