A Singularidade Induzida: Um Artifício para a Identificação Criminalística de Impressões Digitais
Palavras-chave:
Criminalística, Identificação, Individualização, Marcação, SingularidadeResumo
Há consenso na comunidade científica de que a singularidade não pode ser demonstrada por meio de procedimentos probabilísticos. Consequentemente, o paradigma bayesiano é imposto como regra da lógica para a interpretação dos resultados das comparações forenses. O autor, por meio de um estudo exploratório, emite suas considerações sobre como as inferências podem ser evitadas, a partir da marcação dos elementos participantes do crime. Ele ressalta que, por meio desse procedimento, a singularidade é alcançada artificialmente, o que nos permite chegar a conclusões categóricas de identidade. O procedimento sugerido baseia-se na nova classificação das características em naturais e artificiais. Ressalta que, para estes últimos, a frequência com que aparecerão na população pode ser controlada, resultando em um conjunto restrito de elementos. Por meio do modelo bayesiano, ele contrasta as regularidades que são estabelecidas com o procedimento. Conclui-se que, por meio da marcação, podem ser adicionadas características artificialmente, o que além de servir para a identificação criminalística das impressões digitais, permite associar diferentes tipos de impressões digitais e realizar sua identificação combinada, o que também é benéfico para o esclarecimento do crime.
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