A IMPRESCINDIBILIDADE DO DOMÍNIO DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA O OPERADOR DO DIREITO
Palavras-chave:
Competência; Direito; Escrita; Interpretação; Oral.Resumo
Ao entrar para o ensino superior, o estudante angolano revela falta de competência escrita, oral e de interpretação. As razões sociais para esta deficiência são díspares, como o pouco rigor no ensino da Língua Portuguesa no ensino de base, para a maioria dos jovens, e a estrutura da língua materna afastada do idioma português, para um universo de estudantes menor. O presente artigo aborda as lacunas linguísticas evidenciadas pelos alunos do Curso de Direito. Neste particular, grande parte dos docentes de Direito afirmam-se mais como “técnicos de leis” do que exímios oradores, o que pouco ajuda o aluno a desenvolver a proficiência da oralidade. Por outro lado, o próprio discente evidencia desinvestimento nesta disciplina por não a considerar nuclear. Daqui decorre a fundamentalidade de se promover a capacidade comunicacional do discente da licenciatura em Direito em ordem ao seu desempenho profissional. É por isso que o artigo tem por objectivo primordial gizar um conjunto de medidas tendente a catapultar a competência argumentativa dos referidos formandos. Para o efeito, delineam-se duas linhas de acção: uma por parte da escola e outra do próprio estudante, para que, na conclusão da licenciatura, este tenha adquirido o perfil adequado ao competente desempenho profissional. Assim, a escola deve implementar rigor no recrutamento, sujeitando os candidatos à docência à avaliação da competência escrita, oral e de interpretação. Por sua vez, o estudante deve investir no autodidactismo para colmatar as deficiências linguísticas suas e as dos professores.
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